quarta-feira, 28 de maio de 2008


Lembram-se?

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu conheci-o mais ou menos assim ... lá para os seus 4/5 anos.
Não o vi crescer dia após dia, fui apenas vendo que "ups ... ele já está deste tamanho?! Como o tempo passa!"
E por isso nem dei conta de que os 16 já tinham chegado, que ele deixou de ser um menino para ser um rapaz, com muitos amigos, namorada, mota, saídas, desporto ... enfim, tudo aquilo que é suposto um adolescente ter e fazer.
E de repente, quando volto a ouvir falar nele, foi para saber que tinha partido.
Fiquei chocada, sentida, preocupada com os familiares que conheço desde sempre (ou quase) ... Chorei, chorei muito.
Ainda hoje choro, porque me comovo ao ver como todos à sua volta o mantêm vivo com os seus tributos, homenagens, mensagens.
Choro quando olho para o meu filho e me dá um aperto no coração, só de pensar na dor daquele pai, daquela mãe, dos irmãos, ao perder um ente querido em tão tenra idade.
Penso que por vezes dizemos "ainda tens muito tempo para fazer isto ou aquilo, ainda és tão novo", sem pensarmos que a vida pode acabar ali, num segundo, quando menos se espera.
Li no outro dia, num outdoor publicitário: "A vida passa num splash!"
E a verdade é mesmo esta.
Por isso, a todos os que sofrem neste momento com a partida do António, lembro apenas que faltam apenas alguns "splash" para que estejamos juntos de novo.
E enquanto o reencontro não acontece, ele está no regaço de Deus, a olhar por todos nós, a proteger-nos, a segurar na nossa mão.
Por isso, quando se sentirem sós, quando sentirem a saudade bater, falem para ele, falem com ele,e vão ver que ele também vos responderá.
Beijos e muita força.